A par da crise de austeridade, vivemos também uma crise climática. Se por um lado temos quase 1 milhão de desempregados (contando com os desempregados considerados “ocupados”); por outro, os fogos florestais, as inundações e tempestades, a perda de área costeira devido à subida da água do mar e as secas dão-nos claros sinais de que a Vida na terra já teve melhores dias. Duas crises aparentemente diferentes, mas que partilham, por parte do Estado e do lobby capitalista, da mesma falta de desconsideração e arranjar solução para as duas não é algo que seja visto como prioridade. Mas como convém que Portugal reduza as suas emissões em 60% até 2030, o coletivo Climáximo, juntamente com os Precários Inflexíveis têm trabalhado em conjunto na divulgação da Campanha pelos Empregos Climáticos.
A ideia desta campanha é simples: obrigar o Estado a focar-se na criaçao de emprego público útil. E o que é emprego útil? Emprego que que contribua para o desenvolvimento da Sociedade e contribuir para o desenvolvimento da Sociedade significa garantir que continuamos a ter um planeta habitável.
Esta campanha está já presente em sete países (África do Sul, Canadá, E.U.A. (Nova Iorque), Filipinas, Maurícias, Noruega e Reino Unido) e queremos pô-la a circular em Portugal. Por isso, lançámos um livrete para dar a conhecer a campanha e vamos apresentá-lo no próximo dia 25 de Fevereiro no espaço MOB.
Porque há que mudar o sistema e não o clima, vem conhecer a campanha e fazer parte desta mudança.
Intervenções:
- João Ferrão – Convidado, ex-secretário de Estado do Ordenamento do Território e Cidades, Coordenador do Grupo de Trabalho de Ambiente, Ordenamento de Território e Sociedade do Instituto de Ciências Sociais – Universidade de Lisboa
- Carla Prino – Precários Inflexíveis
- Filipe Carvalho – Climáximo
dia 25 de fevereiro, quinta-feira
21h00
Mob: Rua dos Anjos, 12F, Lisboa
O evento no Facebook, aqui.